sábado, 28 de novembro de 2009
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Proteção e Manutenção do Manguezal
Vivemos uma crise ambiental de escala global, onde a exploração inadequada dos recursos naturais demandado por hábitos predatórios de consumo está comprometendo a existência da espécie humana. Trata-se de uma crise profunda e complexa, uma crise civilizatória, na qual a degradação ambiental é conseqüência da degradação de valores éticos, culturais, políticos que afligem e permeiam as sociedades. Romper com estes processos de degradação, estabelecer novos paradigmas em busca da sustentabilidade e manutenção das formas de vida é o grande desafio de homens e mulheres do planeta Terra.
O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestres e marinhos. Característicos de regiões tropicais e subtropicais, esta sujeito aos regimes das mares, dominado por espécies vegetais típicas, as quais se associam a outros componentes vegetais e animais.
Por conter uma enorme riqueza biológica essas áreas são também conhecidas como berçários naturais, tanto para espécies características deste ambiente como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras, pelo menos, em uma fase da vida.
Exposto isso esse projeto tem grande importância para a manutenção da vida na comunidade que será desenvolvido.
O solo de manguezal caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre em oxigênio e muito rico
As árvores que formam os bosques dos manguezais possuem raízes que se projetam do caule para o solo desde alguns metros de altura, escorando o vegetal e, por isso mesmo, sendo conhecidas como raízes
A atuação dos diversos órgãos governamentais, bem como das ongs na região de ocorrência de manguezais, tem levado a um diagnóstico mais preciso nos últimos anos do processo de degradação desse ecossistema. As análises das águas da Bahia de todos os Santos realizadas pelo Departamento de Química da UFBA têm revelado, por exemplo, um alto teor de duas substâncias químicas:
o Cádmio e o Chumbo. Esse fato é preocupante, diz a professora Tânia Tavares, “uma vez que isso ameaça contaminar a fauna marinha que se reproduz no manguezal, fartamente consumido pela população no Estado”. A técnica disse ainda que a equipe que realiza as análises tem se intrigado com o fato da substância dicloro difenil tricloroetano, o popular DDT, proibido há muito tempo para utilização no Brasil, ser detectada em alto teor nas áreas pesquisadas. Além disso ainda tem um grande vasto occorrimento de grandes indústrias microinternacionais que com seus descuidados, liberam grande quantidades de óleos e petróleo no mar, que se segue para esse ecossistema destruindo toda fauna e é o que geralmente causa a degradação.